E quando eles chegarem
e nos cobrarem os feitos,
que diremos?
Que ficamos perdidos
pelos caminhos vazios
das teorias, tantas.
Procurando atalhos,
esperando a hora,
infinita espera, quantas?
E quando eles chegarem
e nos cobrarem os feitos,
que diremos?
Se, tecendo a vida
nas artimanhas dos sonhos,
hoje somos
apenas uns poucos
loucos sonhadores,
(rara consciência!),
se, na espera tola
fracassada de um tempo,
já cansados,
perdemos, a muito,
o espetáculo todo
de nossa breve existência?
Maria Inês/1982
2 comentários:
textos muito bons! um prazer lê-los...
Obrigada,garoto!!!
Postar um comentário