PARA QUÊ POESIA?
domingo, 18 de agosto de 2013
domingo, 2 de junho de 2013
Belíssima
Belíssima
E se a força que me surpreende
dessa grandeza imensa
pudesse mudar,enfim,
o curso da vida?
Talvez mais fácil seria
entender o significado
de nossa existência,
tão mesquinha.
Maria Inês/2911 — em Águas de Santa Bárbara.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Para meu filho
Felicidade
Meu filho
Lembro hoje, com saudades
de você ainda menino
correndo pelos campos,
nas terras em que passamos,
mergulhando em águas-delícias
daquele imenso Lago Azul.
Que tempo bom era aquele,
em que a minha ansiedade
era apenas a espera
entre um mergulho e outro!
Esperando pra ver você
outra vez, me acenando.
Tempo em que a minha alegria
era só a de ver você chegar,
rostinho rosado, suado,
correndo pra me abraçar,
trazendo no olhar a felicidade
de quem apanha a fruta no pé.
Que tempo bom era aquele,
em que eu podia ter você, assim!
O que eu ainda não sabia
é que aquele menino maluquinho
poderia um dia, quem diria?
ser feliz, sem mim.
Meu filho
Lembro hoje, com saudades
de você ainda menino
correndo pelos campos,
nas terras em que passamos,
mergulhando em águas-delícias
daquele imenso Lago Azul.
Que tempo bom era aquele,
em que a minha ansiedade
era apenas a espera
entre um mergulho e outro!
Esperando pra ver você
outra vez, me acenando.
Tempo em que a minha alegria
era só a de ver você chegar,
rostinho rosado, suado,
correndo pra me abraçar,
trazendo no olhar a felicidade
de quem apanha a fruta no pé.
Que tempo bom era aquele,
em que eu podia ter você, assim!
O que eu ainda não sabia
é que aquele menino maluquinho
poderia um dia, quem diria?
ser feliz, sem mim.
terça-feira, 26 de junho de 2012
Fios de Luz
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Luiza
Concretude
Se os moradores da cidade
entendessem a poesia como tal,
então, nas teias dos sonhos
a edificariam,
em concretude real.

domingo, 10 de junho de 2012
Poema sem Rima

Fiz um poema sem rima, sem encanto.
Deixei num canto, ao pó da estrada virgem.
Em meu protesto cantei a vida.
Mas minha angústia em prosa e verso
colada no anverso do tempo
foi censurada, calada, esquecida.
Então, gritei bem alto aos edifícios.
De meu protesto nasceu a morte
e eu morri, no asfalto da avenida.
Maria Inês Carpi, do livro Varal de Versos Diversos/1994
Postado por Maria Inês às 19:11 0 comentários


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